Para decepção geral das leitoras, não, o mocinho de novela não é inspiração única de um só rapaz, é o resultado de muitos dos meus amigos, a mistura de sentimentos que avassalam os homens que estavam acostumados a seres os galãs, agora nós é que somos as batalhadoras, as corajosas e quase selvagens na hora da caça do macho perfeito. Recebi um "scrap" de um dos leitores me dizendo que fazia parte do time dos "tarzans domésticos", achei fantástico, em duas palavras ele conseguiu definir um tipo que não estava nos planos, mas que me fez imaginar como seria um tarzan doméstico. Seriam suas árvores de plástico? Seu canto de acasalamento estaria gravado em um CD player? E me peguei na imagem de um homem comum indo comprar suco de laranja em caixinha no armazém da esquina, se aventurando pelas ruas asfaltadas com seu cãozinho vira-lata. Dormindo em uma cama de molas, travesseiro de silicone e teto com estrelas fluorescentes! Por onde andarão os idealistas, os selvagens, os amantes inveterados? Acho que a selvageria feminina extinguiu o instinto primitivo dos homens. Por sorte, restam vestígios em alguns, com uma pitada de mocinho e de tarzan, vivemos nesse impasse existencial entre ser Jane e ser a donzela aborrecida.
Um comentário:
Olá Fernanda!
Que prazer, receber mais uma lavrense no meu blog!
Sim, o filme é fantástico e você vai gostar, tenho certeza.
Conheci uns Ricaldes em Lavras. Você é filha de qual deles?
Vou linkar seu blog pra não perdê-la de vista.
Abraços
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