Certo dia cheguei em casa e ao abrir o portão, para minha surpresa, fui abordada com a fúria do meu amigo das horas livres, o cão da casa. Por algum motivo ele não me reconheceu, seu instinto selvagem me "julgou" intrusa, uma invasora do seu território. Logo ele, meu amiguinho querido, que eu alimento, brinco, corro pelo pátio, logo ele foi quem abriu sua bocarra cheia de dentes afiados prontos pra me atacar. Será uma síndrome? Foi na mesma semana que o demente do Lindemberg sequestrou sua amada Eloá. Mas, talvez seja apenas mais uma insanidade canina que assola nossos dias que pensamos tranquilos, as notícias nos jornais são sempre de uma acidez de corroer nossa paz. É aluno agredindo professor, namorado assassinando passionalmente sua amada, mães abandonando filhos em latas de lixo, famílias brigando por uma bandeiro regiliosa que nem Deus acredita como é possível algo tão cruel e ignorante. Nossos instintos selvagens estão tão à flor da pele que por qualquer motivo encontra-se uma razão para roubar, magoar, matar e atacar. Quantos dos nossos amores já não foram sacrificados em nome de um Amor Maior que ninguém conhece, mas ele anda na espreita, como um cão selvagem, pronto para nos devorar?
Um comentário:
Although from different places, but this perception is consistent, which is relatively rare point!
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