Lamento, mas nada tenho a dizer sobre o carnaval, foi uma festa agridoce. Voltei para o bloco de minha família, e foi bom, foi como voltar pra casa depois de me aventurar pelo mundo. Despeço-me um pouco mais da minha infância, ou me aproximo cada vez mais dela, estando junto dos meus.
Fiz folia, beijei e dancei, lancei meu catavento no salão e nas mãos de Peter Pan ele girou e me fez sorrir, tornou-se um elo entre dois meninos perdidos que não querem crescer e não vão ficar juntos no final do baile porque “não existe razão nas coisas feitas pelo coração”, eles têm medo um do outro e de si próprios.
Não há nada que possamos fazer no momento, estamos distantes, nos gostamos, é o que dizemos um para o outro, mas acabamos sempre por nos deixar às lágrimas nos braços de outro alguém. Minha gaita não acompanha teu violão, hoje não haverá nenhuma canção vazia, estamos às cinzas e nem nos dissemos adeus.
7 comentários:
mas as cinzas podem ser belas, como os dias cinzentos...
dias cinzas são apaixonantes!
Cinzas de um carnaval...em fogo e acabado em brasas, me deixando na esperança de reascender!!!!!!
mais uma Fênix parece surgir, onde cinzas se fazem presentes, vidas brotam!
gosto do vento nas cinzas
levando esperanças ,sonhos ,amores,saudades...
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eu troco dias cinzas por aqueles dias iluminados-cegueira sem nem pestanejar.
sempre tento descobrir a fina linha que separa a ficção do real nos teus textos.
acho que nem sempre acerto.
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Confete, serpentina e adeus.. enfim o carnaval...
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