22.2.07

Cinzas de Carnaval

Lamento, mas nada tenho a dizer sobre o carnaval, foi uma festa agridoce. Voltei para o bloco de minha família, e foi bom, foi como voltar pra casa depois de me aventurar pelo mundo. Despeço-me um pouco mais da minha infância, ou me aproximo cada vez mais dela, estando junto dos meus.

Fiz folia, beijei e dancei, lancei meu catavento no salão e nas mãos de Peter Pan ele girou e me fez sorrir, tornou-se um elo entre dois meninos perdidos que não querem crescer e não vão ficar juntos no final do baile porque “não existe razão nas coisas feitas pelo coração”, eles têm medo um do outro e de si próprios.

Não há nada que possamos fazer no momento, estamos distantes, nos gostamos, é o que dizemos um para o outro, mas acabamos sempre por nos deixar às lágrimas nos braços de outro alguém. Minha gaita não acompanha teu violão, hoje não haverá nenhuma canção vazia, estamos às cinzas e nem nos dissemos adeus.

7 comentários:

Vini disse...

mas as cinzas podem ser belas, como os dias cinzentos...

Dona Fernanda disse...

dias cinzas são apaixonantes!

Unknown disse...

Cinzas de um carnaval...em fogo e acabado em brasas, me deixando na esperança de reascender!!!!!!

marquinhos souza disse...

mais uma Fênix parece surgir, onde cinzas se fazem presentes, vidas brotam!

Anônimo disse...

gosto do vento nas cinzas
levando esperanças ,sonhos ,amores,saudades...

Telejornalismo Fabico disse...

*



eu troco dias cinzas por aqueles dias iluminados-cegueira sem nem pestanejar.


sempre tento descobrir a fina linha que separa a ficção do real nos teus textos.

acho que nem sempre acerto.



*

Anônimo disse...

Confete, serpentina e adeus.. enfim o carnaval...