Estive pensando sobre os romances, na verdade assisti novamente "O Sorriso de Monalisa", que fantástico o diálogo que existe entre o ortodoxo e a contemporaneidade, hoje até podemos dizer que é entre a pós-modernidade que os modelos tradicionais mantem um forte atrito, principalmente no comportamento feminino, e aí ficam as dúvidas e os pré-conceitos que adquirimos quando tentamos nos libertar de outros conceitos.
Ironicamente me senti na personagem de Julia Roberts, acho que sou assim mesmo, bem preconceituosa, tenho uma certa desdenha para com ritos de passagem, como o casamento, como namoros meio morninhos que a gente vê se arrastando anos a fio, os considero previsíveis e entediantes.
Porém, isso me levou a pensar sobre o que eu teria, e me dei conta de que tenho sempre por aí felizes romances que acontecem enquanto não faço as malas e parto em outra direção, percebi que por mais belo que pareça o quadro clichê, por mais tentador que possa ser um romance, este não é muito o meu estilo, ainda prefiro os caminhos silenciosos das teorias infundadas, dos atos insalváveis, mas em todo caso, um destino que eu consigo traçar sem limitá-los aos caprichos de um outro alguém que supostamente teria arrebatado meu coraçãozinho.
E me alegra lembrar das pessoas maravilhosas que encontrei neste caminho de aventuras de romances felizes sem finais, simples e sem lágrimas.
Um comentário:
É isso mesmo Fe! A regra numero um no amor: não existe regras!
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