Chega o verão e a ciranda das paixões começa a girar em alta velocidade, e alguns não agüentam o tranco, saltam na segunda rodada, outros são lançados ao vento por terem abusado na intensidade da dança. E os casais se separam por motivos tolos, talvez seja o calor intenso de dezembro. Amizades são desfeitas como se nos livrassemos de um saco de lixo. Talvez sejam as resoluções de final de ano que as pessoas não resolveram escrever, mas sim, agir logo antes que o Ano do Boi lance suas energias de um animal que trabalha duro para conquistar seu quinhão de azevém. Todas as noites eu descubro e me deparo com mais uma rebelião sentimental, um revolta feminina, que se aglomera agitando ainda mais a ciranda das paixões, elas estão aí querendo dançar com outros pares, talvez seja o seu, talvez seja o meu. Na balada das moças não toca mais o disco furado da ladainha sem tamanho do amor perdido, que se danem os otários, é assim que elas dizem, quero mais é me divertir, e o discurso feminista e voraz se desenrola não mais como um tango, mas como um samba rock, ou até mesmo um eletro tango. A ciranda dos amores e desamores é incrivelmente surpreendente, há vários sons e ritmos ainda inexplorados, cada um tem o seu ao entrar no salão, aquele pulso que te impulsa a fazer coisas que não se explica, qual será o seu ritmo? qual será o seu som? o meu é uma Festa!
4 comentários:
até que a cirando está calma...o verão está recém começando e o ritmo tende a aumentar e ai quero ver quem vai conseguir ficar parado!!
ritmado esse!!!!!!!me lembra um eletro candomblé
Ciranda cirandinha vamos todos cirandar...
A ciranda roda e eu não encontro o meu par.. Será que eu sou cumbuca???
O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou...
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