Hoje acordei mais tarde, não compartilhei o mate com meu pai, como de costume, ajudei-o a colher as uvas maduras da videira. Alimentei a gata e catei as maças que caíram do pé.
Vesti-me de preto, só os pés estavam de uma cor de couro cru, o sol já queimava a pele quando sai de casa. Por onde andei vi a criança querendo nascer, os seios fartos da moça que irá amamentá-la, e pintou-me as unhas de vermelho tomate, na volta comprei uma meias-calças pretas, mais preto para o meu figurino de verão.
Não há luto, só um pouco de descrença. Ao chegar em casa, li um poema de amor, alguém que tenta me salvar dos pensamentos agridoces que andam rondando meus dias. Mas é o gosto amargo do chimarrão que me chama a atenção para escrever essas palavras sem sentido.
8 comentários:
Fernanda, Ferê, Olímpia, Filomena. Uma menina, uma mulher...
Teus pensamentos distantes, teu fantástico mundo paralelo, tudo isso se resume no teu olhar.
Mais uma vez amei !!!
Te adoro demais
Teus textos são show amiga!!! bah!! Congratulations!
é uma relação um tanto pouco masoquista o que fazemos. Embora amargo, o mate tem sabor agradável. é a mesma coisa com os pensamentos agridoces. embora intragáveis, sometimes, os sentidos que se produzem posteriormente podem trazer benefícios...a nós mesmos :)
adorei!
o amor tá sempre a espreita, vai por mim minha cara..
Belo texto, de uma poesia nos pormenores do cotidiano de crescer o olho.
Bjão
é sempre bom refletir, pensar...desde que isso não acabe por nos consumir.bjos
ps: to com problemas para conseguir entrar no teu blog, as vezes dá ERROR. :O
chimarrão, amargo, milonga e filosofia... tudo a ver!
Adorei , e estou sempre lendo teus textos , siga escrevendo que vais longe.
Não são palavras sem sentido! São palavras de muito sentir...
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