Fim de mês é de arrepiar, hoje são 23 e tudo está quase acabado, resta uma maça, resta um pacote de massa estantânea, resta um resto de leite e não resta mais nada. Mas pior que fim de mês é fim de faculdade, me vejo diante de uma página em branco e não sei o que fazer com esta, talvez eu deixe as formigas passarem, mas o açúcar também não resta mais. O medo que assola os fomandos não me afronta, o que tenho são dúvidas, insanas perguntas que não querem calar, como por exemplo, o que diabos eu vou fazer agora? Sou uma turismóloga com aptidões publicitárias, com rasgos de antropóloga e pinta de filósofa de boteco, daí me pergunto de novo, o quê eu faço com isso? Se a minha ironia crítica servisse pra alguma coisa, eu certamente seria humorista!
O fim de quase tudo se resume em: não tenho uma linha de pesquisa definida, eu gosto de fotografia, de cotidiano, de pensar o outro, de planejar as cidades, de frequentar cafés e botequins, conversar com todo mundo e sair rindo pelas ruas, mas isso não se encaixa em nenhuma pós-graduação. É o fim... não, não pode ser o fim... ai o telefone toca, a campainha também... vou atender, quem sabe seja um novo começo!
O fim de quase tudo se resume em: não tenho uma linha de pesquisa definida, eu gosto de fotografia, de cotidiano, de pensar o outro, de planejar as cidades, de frequentar cafés e botequins, conversar com todo mundo e sair rindo pelas ruas, mas isso não se encaixa em nenhuma pós-graduação. É o fim... não, não pode ser o fim... ai o telefone toca, a campainha também... vou atender, quem sabe seja um novo começo!
Um comentário:
Estas dúvidas vão te acompanhar pelo resto da vida. Não essas, claro! Elas tem o incrível talento de se multiplicar!
Ainda bem, ou estariamos acomodados, conformados, estagnados, estáticos!
Lindo jeito de escrever! Tô encantada!
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