13.3.08

Melodia ao Sol Poente

...e tantas vezes escrevi como se fosse uma carta para ti, não de amor, nem de adeus, apenas lembranças, hoje, sentada à luz do sol poente, escuto tua voz em melodia e fico a me perguntar em qual delas estou, e num sorriso de quem passa distante lembro que na verdade não estou em nenhuma, não era a tua inspiração, mas sim, por vezes, fostes o grafite dos meus desenhos tolos. E vais e vens, e te fostes para sempre, mesmo que para sempre tenha sido a primeira frase de conflitos deste romance que não existiu, apenas ficou apertado nos sonhos de Olímpia. E as vontades não saciadas foram apenas o mapa do distante caminho que separa minha jornada de ti, louco do chapéu torto. Tua melodia soa como despedida, assim como o sol... que já está cor púrpura entre nuvens violetas.

Te escuto na próxima estação, já estou fora do ar!

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